terça-feira, 28 de outubro de 2014

A luta contra o câncer de mama, listado como o mais comum entre as mulheres, ganhou destaque neste mês de outubro.


É importante detectar precocemente o câncer de mama.




O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais causa mortes entre mulheres em nosso país. Entretanto, quando diagnosticado e tratado de forma precoce, suas chances de cura são bastante consideráveis, reduzindo drasticamente os riscos de sequelas, tanto físicas quanto emocionais. Mulheres cuja menarca se deu precocemente, tiveram menopausa tardia, não procriaram, ou engravidaram após os trinta anos, constituem fator de risco. Além disso, a ingestão regular de álcool, obesidade e exposição a radiações ionizantes fazem parte desta lista. Há controvérsias se, de fato, o uso de pílulas anticoncepcionais é um fator que propicia tal neoplasia, sendo apontadas aquelas que utilizaram este medicamento em idade precoce, antes da primeira gravidez, ou por longos períodos.

A presença de nódulos nos seios, com ou sem dor, é o que caracteriza esta moléstia. Além disso, deformidade, assimetria ou aumento de volume podem também indicá-lo. Entretanto, tais alterações não significam, necessariamente, a presença do câncer de mama, sendo por isso extremamente importante o auxílio médico nessas situações. Recomenda-se, ainda, que todas as mulheres façam diariamente o autoexame e, anualmente, o exame clínico das mamas.

Considerando que nem todas as pessoas acometidas por este tipo de tumor possuem histórico familiar para tal; e que em aproximadamente 95% dos casos, essas possuem idade igual ou superior a 35 anos, mamografias anuais a partir dessa faixa etária também devem fazer parte de sua rotina. A mamografia é feita com um aparelho de raio-X, denominado mamógrafo. Bastante sensível, comprime esta região em busca de indícios que podem estar relacionados ao câncer; causando desconforto discreto e suportável.

O diagnóstico é feito por meio de biópsias e, em caso de resultado positivo, para cada caso há tratamentos específicos. São eles: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e/ou hormonioterapia. A retirada das mamas é feita apenas em algumas situações.

Importante saber: a Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.




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